Reportagem de hoje de O Globo revela que o Governo Federal irá destinar um milhão de reais do Ministério da Saúde (programa de combate a AIDS) mais seiscentos mil reais do Ministério da Cultura para as paradas gays em todo o Brasil.
A reportagem revela também que no ano passado já foram gastos da mesma forma meio milhão de reais do meu, do seu, do nosso dindinho. Agora entendo a razão da repentina explosão de destes eventos que ocorreram ano passado por todo o país.
Não chega a ser surpresa que o governo do PT decida fazer proselitismo gay com os suados impostos dos contribuintes, o que é desalentador é a pífia reação das estruturas institucionais da sociedade, como o Ministério Público, que reclamam apenas da aplicação indevida da rubrica orçamentária escolhida, e não do mérito em si de tal descalabro.
Trata-se, óbviamente, de mais um round na guerra cultural que a esquerda mundial empreende contra a toda a civilização ocidental e seus fundamentos judaico-cristãos. ONGs organizadas em rede contam agora com o vetor de ação governamental a potencializar e alavancar suas ações. Mas tal percepção não passa nem perto dos agentes que deveriam ser os guardiões do real interesse público.
Quando questionada a respeito, a burocrata que empunha a caneta generosa com a verba que deveria ser destinada aos doentes de AIDS, afirma sem maiores preocupações ou pudores: "As paradas gays atuam contra a discriminação. Apoiá-las é uma política inclusiva (...)". Ora minha cara, e quem lhe autorizou a fazer apologia gay em nome e por conta do povo brasileiro? Nas entrelinhas do discurso "políticamente-correto" leia-se: "Vocês caretas têm um modo de vida e uns valores que não só são ultrapassados como são inconvenientes ao novo mundo e ao novo homem que vamos criar, apesar de vocês. E ainda vamos usar o fruto do suor do seu trabalho para destruir seu modo de vida antiquado e sua moral pequeno-burguesa."
A arrogância e a prepotência desses comissários de gabinete que se julgam no direito de promover seus ideais e valores com o dinheiro alheio é típica da nomenclatura comunista imbuída do mais puro espírito "messiânico-transformador". São iluminados a trazer luz e redenção para a plebe ignara.
Toda minoria tem o direito de expressar suas idéias, seus valores e seus reclames. Mas devem fazer isso por conta e meios próprios.
E nós, a maioria silenciosa, temos o dever de exigir que nossos impostos não sejam usados para promover valores e idéias das quais não compartilhamos, sob pena de vermos nossas crenças e nosso modo de vida serem paulitinamente extintos.